Garrafas PET, de vidro, embalagens plásticas e lixo orgânico. Estes são alguns dos materiais mais encontrados nas praias da capital pelos agentes de limpeza que trabalham diariamente na região. De janeiro a junho deste ano, mais de 3.776 toneladas de lixo foram recolhidas, 400 toneladas a menos do que o mesmo período do ano passado, reduzindo em cerca de 10% a quantidade total.
A redução é resultado da intensificação do trabalho, realizado pela Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), nos pontos críticos de descarte irregular espalhados pela cidade, dos quais até agora, foram retiradas mais de 109 mil toneladas de resíduos sólidos.
Com o trabalho, a Alurb evitou que as águas pluviais arrastassem diversos materiais para os canais que desaguam na orla marítima da capital.
Outro fator importante para a redução é educação ambiental, realizada pela Alurb, em bairros das partes alta e baixa da capital. O reflexo das orientações a respeito dos problemas do descarte irregular, sobre os equipamentos oferecidos pela Prefeitura de Maceió, além do horário e do dia em que a coleta domiciliar atende cada região, podem ser vistos nos números registrados.
O diretor-presidente da Alurb, Moacir Teófilo, lamentou a falta de consciência ambiental dos cidadãos, mesmo com todo esforço realizado pela Autarquia.
“Mesmo com ações frequentes de educação ambiental, nós ainda sofremos muito com a falta de educação e consciência de algumas pessoas. Os descartes irregulares ainda são frequentes e é isso que acaba atacando nosso meio ambiente e prejudicando a cidade de várias maneiras”, disse.
A foz do Riacho Salgadinho, na Praia da Avenida, também recebe uma atenção especial, principalmente no período chuvoso, por ser o maior canal de escoamento de águas pluviais da capital, transportando diversos resíduos descartados de forma irregular. Após as chuvas que atingiram Maceió no começo deste mês, a Alurb retirou cerca de 122 toneladas de lixo do local.
“A falta de cuidado com o lixo gerado prejudica nossas praias e espaços comuns. Ofertamos diversas formas de recolher o lixo, desde a coleta domiciliar até a coleta de volumosos, seletiva e os Ecopontos. Então, a população deve caminhar lado a lado com o poder público para uma resolução boa para a cidade e para a natureza”, completou Teófilo.