A 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal do Rio de Janeiro, determinou a instauração de inquérito policial para apurar possíveis crimes cometidos pela OTA Hurb. O inquérito corre na 36° Delegacia de Polícia do Rio e a investigação decorre de uma denúncia feita em setembro do ano passado pelo advogado João Francisco Raposo Soares ao Ministério Público Federal. Raposo é alvo de uma ação movida pelo Hurb sobre um vídeo dele alertando consumidores sobre os riscos de se comprar pacotes pela agência digital. A empresa fez um pedido liminar para tirar a postagem do ar, mas não obteve sucesso.
“Em relação à solicitação do jornal O Globo, o Hurb informa que não foi notificado de qualquer ação ligada ao Ministério Público. O Hurb aproveita para reiterar o seu comprometimento com a realização das viagens adquiridas na plataforma, assim como com a devolução de valores solicitados por seus clientes. No entanto, esclarece que, por questões legais, não comenta ações ou processos em andamento. O Hurb frisa que segue prezando pela escuta ativa e cuidado com seus públicos e, por isso, está à disposição para esclarecer eventuais dúvidas”, destacou a empresa nota.
Desde o dia dia 29 de maio, o Hurb está proibido de vender pacotes flexíveis. A medida foi aplicada pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) após um aumento de reclamações de consumidores que compraram pacotes e não conseguiram viajar. A agência de viagens recorreu da decisão, mas a demanda ainda está sob análise.