Após reunião com o dirigentes do Ministério dos Portos e Aeroportos e da Anac para reafirmar o interesse da aérea de baixo custo em operar voos domésticos no país, Mauricio Sana, COE da Flybond, voltou atrás na decisão. O excesso de processos judiciais, a exemplo de danos morais, fez a empresa argentina de operar no Brasil.
“O Brasil é um mercado com muito potencial. Contudo, o nível de litígios contra as companhias aéreas em caso de problemas operacionais e a forma benevolente que o Judiciário trata o consumidor é um impedimento. Qualquer um que apresenta queixa, ganha. Se isso continuar assim, não vamos voar no mercado doméstico”, afirmou Sana, em entrevista a imprensa local, acrescentando que a empresa enfrenta, no Brasil, duas vezes mais litígios do que na Argentina.
Diante da decisão, a Anac informou que a judicialização do transporte aéreo custa, em média, R$ 1 bilhão para as companhias ,por ano, no Brasil. Já o Ministério do Turismo ressaltou que a judicialização e o preço das passagens acabam barrando a entrada de novas aéreas no país.