
O Grupo Emirates anunciou o seu melhor resultado financeiro semestral de sempre, reportando um lucro líquido semestral para 2023-24 de 10,1 mil milhões de Dirhams (2,7 mil milhões de dólares), ultrapassando em 138% resultado semestral de 4,2 mil milhões de Dirhams (1,2 mil milhões de dólares) no ano passado.
O Grupo também reportou um EBITDA de 20,6 mil milhões de Dirhams (5,6 mil milhões de dólares), uma melhoria significativa em relação aos 15,3 mil milhões de Dirhams (4,2 mil milhões de dólares) registados no mesmo período do ano passado.
As receitas do Grupo ascenderam a 67,3 mil milhões de Dirhams (18,3 mil milhões de dólares) nos primeiros seis meses de 2023-24, um aumento de 20% em relação aos 56,3 mil milhões de Dirhams (15,3 mil milhões de dólares) no ano passado. Este aumento foi impulsionado, segundo o grupo, “pela forte procura pelo transporte aéreo em todo o mundo, que tem apresentado uma trajetória ascendente desde que as restrições de viagem associadas à pandemia foram levantadas”.
Emirates voa (mais) alto
A Emirates, companhia aérea do grupo, continuou a aumentar as suas operações de voo globais, adicionando capacidade e ligações através do seu hub do Dubai para satisfazer a procura dos passageiros em todos os mercados.
O lucro da Emirates para o primeiro semestre de 2023-24 atingiu um novo recorde de 9,4 mil milhões de Dirhams (2,6 mil milhões de dólares), em comparação com o lucro do mesmo período do ano passado de 4 mil milhões de Dirhams (1,1 mil milhões de dólares).
A receita da Emirates, incluindo outras receitas operacionais, de 59,5 mil milhões de Dirhams (16,2 mil milhões de dólares) aumentou 19% em comparação com os 50,1 mil milhões de Dirhams (13,7 mil milhões de dólares) registados no mesmo período do ano passado. O desempenho recorde da companhia aérea é atribuível à “forte procura de viagens internacionais por parte dos passageiros em todos os mercados” e à capacidade da Emirates de “ativar a capacidade para corresponder à procura e oferecer aos passageiros serviços e valores excelentes”.
Relativamente aos custos operacionais diretos da Emirates (incluindo combustível), estes cresceram 9%, em linha com o aumento das operações. O combustível continua a ser o maior componente do custo operacional da companhia aérea (34%), em comparação com 38% no mesmo período do ano passado.
Impulsionado pela forte procura e pelo aumento das operações durante os seis meses, o EBITDA da Emirates cresceu 33% para 19,5 mil milhões de Dirhams (5,3 mil milhões de dólares) em comparação com 14,7 mil milhões de Dirhams (4 mil milhões de dólares) no mesmo período do ano passado.