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Comunidades indígenas no Amazonas oferecem experiência turística única

As experiências imersas na cultura, costumes e história dos povos originários com experiências únicas caracterizam o etnoturismo, crescente segmento do turismo no Amazonas. Com o objetivo de fortalecer o setor, a Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) apresenta um roteiro voltado para quem busca o etnoturismo no estado.

O presidente da Amazonastur, Ian Ribeiro, aponta as ações do Governo do Amazonas em infraestrutura e a capacitação dos profissionais do setor de turismo aliados ao potencial turístico como principais motivos para a crescente busca do Amazonas em segmentos específicos do turismo.

“Nos últimos seis anos, o governador Wilson Lima investiu nos municípios do interior do estado para explorar o potencial econômico, social e turístico de cada cidade e o turismo tende a ganhar com esse investimento para atrair mais turistas para a região”, destaca o presidente.

Roteiro do etnoturismo

A primeira cidade é São Gabriel da Cachoeira (distante 852 quilômetros de Manaus). Com a maior concentração de indígenas do país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município tem um dos maiores potenciais turísticos em terras indígenas para uma experiência imersiva.

Foto: Tacio Melo
A experiência amazônica inicia com a viagem à São Gabriel da Cachoeira , também conhecido como “Cabeça do Cachorro” devido o seu formato geográfico, na calha do Alto Rio Negro. É possível chegar ao município de barco ou avião, com duração de viagem de aproximadamente 26 horas e duas horas, respectivamente.

De barco, a viagem revela um cenário de natureza exuberante pelo rio Negro, passando por municípios como Barcelos (distante 399 quilômetros de Manaus) e Santa Isabel do Rio Negro (distante 330 de Manaus). De avião, a viagem pode ser feita pela companhia aérea Azul.

Ao chegar à Cabeça do Cachorro, o município encanta com suas belezas naturais, que incluem serras, sendo a mais famosa a Serra de Curicuriari, popularmente conhecida como “Bela Adormecida” devido seu formato de uma mulher dormindo, e também o Parque Nacional do Pico da Neblina, um dos pontos mais alto do Brasil.

A riqueza cultural indígena da cidade inicia com a variedade linguística: além de português como idioma oficial, a cidade também reconhece o Nheengatu, o Tukano e o Baniwa como idiomas oficiais.

A opção para viajantes que possuem um período mais curto durante a passagem pelo Amazonas, a dica é realizar uma vivência enoturística em Manaus.

Comunidades indígenas

As comunidades indígenas Cipiá e Tatuyo, localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista e as comunidades indígenas Tuyuka e Diakuru, localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, ficam a uma distância de 34 e 25 quilômetros de Manaus. Abertas para visitação, as comunidades apresentam opções de acordo com a preferência do turista para uma imersão cultural.

Foto: Tacio Melo
O acesso às comunidades é via fluvial que tem uma hora, tanto a ida quanto a volta. O trajeto encanta pela transição entre imagem urbana de Manaus com o verde da reserva florestal e pela beleza do majestoso rio Negro.

A travessia é realizada por embarcações da Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi (Acamdaf), partindo da Marina do Davi, no Tarumã. O horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 7h às 18h. Os contatos para agendamento são: (92) 99473-7977 e (92) 3658-6159.

Para viver a experiência nas comunidades, o interessado pode procurar agências e guias de turismo cadastrados no Cadastro se Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) ou entrar contato direto com as comunidades.

Foto: Tacio Melo

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