Em mais um ano consecutivo, o Brasil deve ter número recorde de praias e marinas aptas a receberem a certificação do programa Bandeira Azul na temporada de verão 2024/2025. Isso porque, o Ministério do Turismo e outras entidades nacionais aprovaram a indicação de 38 praias e 11 marinas, que agora serão recomendadas para avaliação do júri internacional. O resultado final está previsto para ser divulgado em outubro e a cerimônia de entrega nacional da Bandeira Azul acontecerá no dia 1º de novembro.
De acordo com o ministro do Turismo, Celso Sabino, a indicação de mais atrativos à certificação mostra que o esforço realizado pelo governo federal a favor da sustentabilidade no turismo tem dado resultado. “Estamos comprometidos em transformar o nosso turismo em um setor sustentável e responsável. É bom para o Brasil e é bom para todo mundo, já que as nossas praias e marinas serão reconhecidas no exterior como exemplos de preservação ambiental e sustentabilidade”, disse Sabino.
A expectativa é que premiação Bandeira Azul, reconhecida mundialmente por promover a qualidade ambiental e a sustentabilidade nas regiões costeiras, reforce o reconhecimento ao turismo no Brasil. Na temporada passada, 42 locais receberam o selo, sendo 31 praias e 11 marinas. Com a indicação de novos locais, este número deve aumentar significativamente na próxima temporada.
Concorrem pela primeira vez ao selo, as Praias de Tucuns, em Búzios (RJ), de Caiçara Lagunar, em Arraial do Cabo (RJ), a Central, em Balneário Piçarras (SC) e a das Cordas, em Governador Celso Ramos (SC). Além disso, as praias da Bacia da Vovó e da Saudade, em Penha, retornam como indicados, após terem perdido a bandeira na temporada passada e concorrem novamente à certificação neste ano.
A coordenadora nacional do programa, Leana Bernardi, destacou que esta expansão reforça o compromisso do Brasil com a conservação ambiental e a excelência turística, consolidando o país como um destino de referência. “O Brasil vem trabalhando fortemente para se posicionar como um líder global na promoção de práticas ambientais responsáveis e isso beneficia tanto o meio ambiente quanto a economia local”, acrescentou.
Ao todo, são 38 critérios avaliados pelo júri, incluindo qualidade da água, gestão ambiental, segurança, serviços, educação e informação ambiental. As praias e marinas certificadas precisam comprovar anualmente o cumprimento dos critérios estabelecidos pela Foundation for Environmental Education (FEE), fundação internacional responsável pela promoção do programa.
Neste ano, o júri nacional do Programa Bandeira Azul Brasil foi composto por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Embratur, Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Instituto Ambientes em Rede (IAR), Associação Náutica Brasileira (ACATMAR), Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) e Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). Anualmente, essas entidades se reúnem para avaliar o cumprimento dos critérios e definir as praias, marinas e embarcações de turismo qualificadas ao prêmio, que serão submetidas ao júri internacional.
Foto:MTur