
A rota que a TAP realiza para Tenerife, nas ilhas Canárias, Espanha, completou, no último dia 16 de junho, cinco anos de operação, transportando mais de 213 mil passageiros.
“Foi um voo que sobreviveu à COVID-19, tivemos dois anos, 2020 e 2021, em que estávamos a viver num contexto de COVID mas, mesmo assim, a rota nunca parou e continuou até agora”, afirmou António Gabriel, Key Account Manager da TAP para o mercado português.
António Gabriel acrescentou que esta rota tem o mercado português como responsável por um quarto da receita e, no ano passado, apresentou um load factor de 79%, o que significa que a TAP tem ainda espaço para crescer em passageiros.
“Cerca de um quarto da receita é proveniente do mercado português, o que significa que o mercado português ainda tem muito espaço para crescer. O resto da receita vai ser dividido por Espanha e mercados como a Alemanha e os EUA”, explicou, realçando, contudo, que, este ano, o número de passageiros portugueses nos voos para Tenerife já aumentou 7,5%.
“Isto significa que Tenerife se está a tornar num destino cada vez mais conhecido dos portugueses, cada vez mais procurado pelos portugueses e isso é um bom sinal para a rota e para a sustentabilidade desta mesma rota”, congratulou-se António Gabriel.
Presente na apresentação esteve também Nuno Sousa, diretor de vendas da TAP para o mercado português, que descartou a hipótese da companhia aérea vir a aumentar o número de frequências com destino a Tenerife, ainda que admita um possível aumento de capacidade através da troca de aparelho.
“Não temos previsto para o próximo inverno aumentos de capacidade para além destas quatro frequências, que é o que já está divulgado em termos de sistema, e vamos continuar a trabalhar para subir este load factor e este número de passageiros, porque o objetivo é sempre aumentar capacidade”, disse Nuno Sousa.
Apesar de não ter previsto o aumento de frequências, o diretor de vendas da TAP para Portugal admite que a companhia aérea possa aumentar capacidade através da utilização de um avião Airbus, em vez dos Embraer que também realizam os voos para Tenerife.
“Temos quatro frequências e o que fazemos, normalmente, é atualizações de capacidade. Ou seja, fazemos essas quatro frequências com equipamentos Embraer e Airbus, e sempre que necessário ajustamos para aumento de capacidade porque mudar um Embraer para um Airbus é um aumento de capacidade”, explicou.