DESTINOS

Brasil quer reforçar atuação no mercado australiano

Operadores e agências de turismo australianas se reuniram com destinos e DMCs brasileiros (empresas especializadas em gerir e organizar serviços turísticos de um país) para fortalecer a presença de produtos turísticos nacionais no mercado da Austrália. O encontro, que teve apoio da Embratur e da Câmara de Comércio Austrália-Brazil, aconteceu nesta quinta-feira (11), durante o Brazil Tourism Showcase, promovido pelo Consulado-Geral do Brasil em Sydney, capital do país da Oceania.

Além de cerca de 50 operadores e agências, participaram de forma presencial do encontro o cônsul-geral do Brasil, embaixador Jorge Kadri, a diretora da Divisão de Ações Promocionais da Secretaria Municipal de Turismo e Projetos Estratégicos de Foz do Iguaçu (PR), Célia de Andrade, e representantes das empresas brasileiras Latam Airlines, Tramontina, Brazilian Style Imports, Canopy Cocoa, Minas Hill Coffee e Tropical Brazil, que patrocinaram o showcase.

Os operadores australianos que participaram do showcase assistiram a uma palestra de Célia de Andrade e vídeos sobre os destinos brasileiros. A lista de filmes exibidos inclui peças promocionais elaboradas pela Embratur, pelo Amazonastur, pela Secretaria de Cultura e Turismo do Governo de Roraima, pela Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul e pela TurisRio.

Austrália-Brasil

A programação também incluiu um momento para que operadores australianos e brasileiros fizessem networking e aproximação para negócios. O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, considera a Austrália como um mercado com importância crescente para o Brasil. De janeiro a julho deste ano, o país recebeu 31.501 turistas australianos. No ano passado, foram 46.935 nos 12 meses. Isso significa que a média diária de entradas para 2024, de 149,29, superou a média diária de visitantes do país em 2023, de 128,5.

“O número de australianos visitando o Brasil vem crescendo, o que mostra o interesse desses turistas nos nossos destinos. E nós, do outro lado, entendemos a importância de trazê-lo para cá. Uma das possibilidades que estudamos é fortalecer o trajeto Austrália-Chile-Brasil. Temos um voo da Latam que vem da Oceania e faz essa escala, por exemplo. É uma possibilidade que estamos discutindo com o Chile, que vem se tornando um aliado de primeira hora para o Brasil na América Latina. Juntos podemos nos aproximar mais de destinos da Oceania, como a Austrália, e da Ásia, como a China”, explicou Freixo.

Célia de Andrade, de Foz do Iguaçu, por sua vez, lembrou que os australianos têm interesse no turismo de natureza e aventura, área que o Brasil é rico em destinos, incluindo Foz do Iguaçu. “O evento proporcionou trazer Foz do Iguaçu para o mercado, que tem grande inclinação para turismo de natureza e aventura, com poder econômico para fazer viagens de longa distância”, destacou. “Além disso, é um mercado que está predisposto a visitar a América do Sul, já visita Peru, Chile e Argentina, mas precisa se familiarizar mais com o potencial brasileiro”, disse.

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