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MTur destaca material de apoio para um turismo mais inclusivo

Na semana que se comemora o Dia Nacional da Visibilidade Trans, 29 de janeiro, o Ministério do Turismo reforça a importância de um atendimento inclusivo e respeitoso a todos os turistas. Junto a uma série de cartilhas desenvolvidas para orientar os profissionais do setor turístico sobre as melhores práticas para acolher a diversidade, a cartilha “Como Bem Atender o Turista LGBTQIA+”, desenvolvida junto ao Ministério dos Direitos Humanos, traz dicas e esclarecimentos para atender a esse público de forma digna e igualitária.

Para a titular da Coordenadoria de Turismo Responsável do Ministério do Turismo, Laís Campelo, esse material é indispensável para o melhor acolhimento no setor. “Nosso objetivo é garantir que o Brasil seja reconhecido como um destino acolhedor para todos. A cartilha é uma ferramenta essencial para sensibilizar e preparar os prestadores de serviços turísticos sobre a importância de um atendimento que respeite a diversidade sexual e de gênero.”, destacou.

A cartilha inclui dicas práticas de como os estabelecimentos podem melhorar a experiência dos turistas LGBTQIA+, desde a capacitação de funcionários até a adaptação de formulários e comunicações para garantir um ambiente inclusivo. Essas ações não apenas melhoram a qualidade do serviço oferecido, como também promovem um ambiente de respeito, segurança e inclusão.

A publicação, disponível de forma online e com versão para o acesso por meio de aparelhos móveis, como celular e tablet, começa com um completo esclarecimento sobre discriminação, identidade de gênero, orientação sexual e conceitos importantes, como cisgênero e transgênero, não binário, transexuais, intersexo, homem e mulher trans e travesti. Também disponibiliza a melhor maneira para se referir, principalmente à população trans para que não haja uma ação preconceituosa. “Trate as pessoas pelos pronomes de tratamento Senhor ou Senhora de acordo com a identidade de gênero. Se tiver dúvida, pergunte como a pessoa prefere ser chamada”, recomenda o Guia.

Em depoimento ao Portal de Notícias do MTur, o fisioterapeuta Thayran Pacheco, um homem transgênero de 34 anos, relata uma situação constrangedora durante uma experiência turística. “Eu ainda estava iniciando a transição física, chamaram meu nome atual e ao me levantar, me identificaram como uma mulher, então, logo me ignoraram e disseram que ‘o Sr. THAYRAN deveria estar presente’. Demorou um pouco para que eu entendesse que havia sido discriminado”, relatou.

Ao ser apresentado à cartilha do MTur, Pacheco destacou a importância do material. “Achei incrível a criação do guia para aprimorar o atendimento a todos os públicos através dos profissionais do turismo, principalmente para a população LGBTQIA+. A educação é o passo mais importante, combater a desinformação também é combater o preconceito”, finalizou.

O Designer Gráfico Igor Crepaldi, de 37 anos, confessa também já ter passado por constrangimentos e apoia a divulgação do material. “Achei uma ótima iniciativa, bem cuidadosa e necessária. Às vezes quando passamos por situações desagradáveis, preferimos nos calar por nossa própria segurança. Informar e educar aqueles que trabalham no setor incentiva a inclusão e o tratamento igualitário, além de combater o preconceito”, opinou.

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