Portugal é um dos 10 destinos mais populares da Europa, ocupando o sétimo lugar tanto em pesquisas como em reservas, com Lisboa a ser a 6.ª cidade da Europa Meridional e Mediterrânica, tanto em pesquisas como em reservas. Funchal e Ponta Delgada a aparecerem entre os 10 destinos com maior taxa de crescimento na região.
De acordo com o “Travel Insights 2025: Focus on Europe”, relatório elaborado pela Amadeus, em colaboração com a ONU Turismo, Portugal é um dos destinos que lidera as reservas aéreas para a Europa.
No estudo, que oferece uma visão completa do mercado europeu de viagens, Portugal é um dos 10 destinos mais populares da Europa, ocupando o sétimo lugar tanto em pesquisas como em reservas, ocupando a mesma posição relativamente ao relatório de 2024.
O ranking é liderado pela Espanha, seguindo-se o Reino Unido, Itália, França, Alemanha e Grécia, ficando Portugal à frente de destinos como Países Baixos, Polónia e Suíça no que diz respeito às pesquisas.
Já nas reservas, Portugal ocupa a mesma 7.ª posição (igual ao lugar ocupado em 2024), existindo, no entanto, uma diferença no ranking face às pesquisas, ocupando Espanha, Reino Unido, Itália, França e Alemanha as mesmas posições, surgindo, contudo, a Turquia no 6.º lugar à frente de Portugal. Os 8.º, 9.º e 10.º lugar são ocupados pelo Cazaquistão, Noruega e Grécia, respetivamente.
Analisando somente a região do Sul da Europa e da Europa Mediterrânica, Portugal sobe nas pesquisas, passando a ocupar a 5.ª posição, somente ultrapassado por Espanha, Itália, Turquia e Grécia, ficando, no entanto, à frente de destinos como Croácia, Chipre, Israel, Malta ou Albânia.
Nas reservas, Portugal melhora e passa a ocupar a 4.ª posição, aparecendo Espanha, Itália e Turquia na frente, mas com Portugal a ultrapassar Grécia, Israel, Croácia, malta, Chipre e Sérvia.
Na Europa do Sul e Mediterrânica, é a Albânia que apresenta o maior índice de crescimento nas pesquisas (+30%), seguida da Sérvia (+23%) e Eslovénia (+21%), aparecendo Portugal na 10.ª posição com um valor de +9% de crescimento.
Ao afinar a análise por cidades na Europa do Sul e Mediterrânica, Lisboa aparece em 6.º lugar nas pesquisas, ocupando a mesma posição nas reservas. Aqui, a liderança pertence a Istambul, seguindo-se Roma, Madrid, Barcelona e Milão, ficando a capital portuguesa à frente de Atenas, Palma de Maiorca, Málaga e Santa Cruz de Tenerife.
Já nas reservas, e com Lisboa a ocupar a 6.ª posição, é Istambul que continua a liderar, seguindo-se Madrid, Roma, Barcelona e Milão. Atrás de Lisboa aparecem Atenas, Tel Aviv, Veneza e Palma de Maiorca.
Destaque ainda para o Funchal e Ponta Delgada, aparecendo a cidade da Madeira em 3.º lugar nas cidades com maior taxa de crescimento nas pesquisas (+24%), somente ultrapassada por Tirana (+31%) e Belgrado (+25%), mas à frente de Milão, Luqa, Roma, Madrid, Atenas, Istambul ou Florença.
Já nas cidades com maior índice de crescimento nas reservas, Ponta Delgada aparece em 2.º lugar (+10%), somente ultrapassada por Alicante (+15%). Aqui, a cidade da ilha de São Miguel, aparece à frente de Palma de Maiorca, Palermo, Santa Cruz de Tenerife, Veneza, Zagreb, Split, Las Palmas de Gran Canária e Atenas.
Nesta análise, a Amadeus revela ainda os mercados emissores que mais procuram como destino a Europa do Sul e Mediterrânica. Assim, o mercado que maior taxa de crescimento revela nas pesquisas por esta região surge a China (+218%), seguindo-se a Arábia Saudita (+39%), a Coreia do Sul (+33), Polónia (+32%) e Índia (+31%).
Já nos mercados emissores a apresentarem maiores taxas de crescimento a realizarem viagens para a Europa do Sul e Mediterrânica aparecem a Polónia (+12%), Coreia do Sul e Dinamarca (ambos com +11%).
Numa análise global, o relatório da Amadeus indica que os destinos clássicos continuam a dominar o panorama geral, com os dez principais destinos reservados na Europa para viagens aéreas a representarem 70,9% de todas as viagens de maio de 2024 a abril de 2025. Estes foram liderados por Espanha, Reino Unido, Itália, França e Alemanha. Do mesmo modo, em termos de lugares disponíveis para a Europa por mercado, a Espanha e o Reino Unido representaram, cada um, 12% da capacidade aérea programada para a região no
período de maio de 2024 a abril de 2025, o que evidencia um domínio contínuo como portas de entrada europeias.
Contudo, o estudo revela que o crescimento mais dinâmico está a acontecer “fora destes líderes tradicionais”, com destinos como a Noruega, a Geórgia e a Finlândia a registarem os aumentos mais acentuados no interesse por viagens. Países como a Noruega e a Geórgia registam um crescimento elevado em termos de pesquisa, mas o crescimento das reservas é mais moderado. “Esta diferença pode sugerir barreiras como a sensibilidade ao preço, a conectividade limitada ou a perceção de acessibilidade”, indica a análise da Amadeus.



