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Nove em cada dez portugueses da Geração Z adotam IA nas viagens 

Um levantamento da eDreams ODIGEO revela um desejo claro dos portugueses de que a IA antecipe necessidades de viagem, simplifique as reservas e elimine frustrações como sugestões genéricas e perda de tempo. Em Portugal, nove em cada dez integrantes da Geração Z adotam a IA nas suas viagens, à medida que procuram cada vez mais experiências hiperpersonalizadas.

De acordo com um novo estudo de mercado da eDreams ODIGEO, os portugueses estão a adotar rapidamente a Inteligência Artificial (IA) nas suas experiências de viagem. De facto, os dados mostram que os jovens estão a liderar esta tendência: 9 em cada 10 membros da Geração Z (idades entre 18 e 24 anos) adotam a IA nas suas viagens, à medida que procuram cada vez mais experiências hiperpersonalizadas.

Este estudo, realizado para a eDreams ODIGEO pela OnePoll, coincide com o recente anúncio do Governo português de realizar investimentos em Inteligência Artificial para os serviços públicos nacionais. Desta forma, é possível perceber um esforço mais amplo do país para incorporar a IA em todos os setores, fornecendo validação adicional para o rápido aumento da adoção da IA entre os consumidores.

Embora os consumidores mais jovens estejam a liderar esta tendência, a rápida adoção está a verificar-se em todas as faixas etárias. A pesquisa também revela um interesse significativo entre os grupos demográficos mais velhos – na verdade, 81% dos portugueses com 55 anos ou mais reportam ter utilizado IA para viajar nos últimos 12 meses, seja pela primeira vez ou regularmente. Esta adoção generalizada em todas as faixas etárias destaca o papel cada vez mais importante da IA como uma ferramenta indispensável para os viajantes.

Ajuda na simplificação
O estudo da eDreams ODIGEO revela uma vontade significativa dos consumidores por uma personalização inteligente, na qual as plataformas alimentadas por IA antecipam as suas necessidades de viagem fazendo milhares de milhões de previsões diárias, para abranger eficazmente as preferências de cada utilizador. Esta redução do esforço e do tempo investidos pelos consumidores está a impulsionar uma procura significativa de processos de reserva de viagens baseados em IA.

De facto, os consumidores portugueses referiram que a sua maior frustração com os métodos de reserva de viagens tradicionais ou menos avançados é a falta de personalização (47%), como a terem de introduzir repetidamente as suas preferências. Seguem-se a perda de tempo a filtrar opções de viagem irrelevantes (43%) e as sugestões genéricas que recebem e que não correspondem às suas necessidades (35%).

Estas frustrações relatadas pelos consumidores tornaram claro que, no setor das viagens, as empresas fazem investimentos significativos no desenvolvimento da sua própria tecnologia de IA, revelando-se mais bem equipadas para dar resposta aos clientes de forma eficaz, transformando completamente a experiência do consumidor através da utilização de insights valiosos.

Quando questionados sobre como gostariam que a IA ajudasse a planear as suas viagens, os viajantes portugueses escolheram como principais prioridades encontrar os voos com a melhor relação qualidade/preço (58%), identificar alojamento adequado (38%) e descobrir novos destinos (37%). No que toca às áreas em que recorreriam à tecnologia para tomar decisões, a maioria dos Millennials (53%) referiu o planeamento de viagens, superando a coordenação de planos de grupo (36%) e a escolha do que ler, ver ou ouvir durante as viagens (35%).

O estudo revelou também que o planeamento e a reserva de viagens estão no topo da lista de áreas nas quais os consumidores de todas as faixas etárias utilizam a IA para tomar decisões. De facto, uma vez que 54% de todos os inquiridos identificam a maior utilidade da tecnologia para procurar voos, encontrar promoções e recomendar destinos, as viagens superam significativamente outras utilizações comuns da IA – como a escolha de entretenimento (34%) ou a coordenação de atividades de grupo (33%). Esta preferência generalizada pelo setor das viagens sublinha o seu posicionamento único na vanguarda da adoção da IA.

Por isso, Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO, conclui que “as viagens orientadas por IA são o novo normal”.

Por: publituris.pt

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