Em 23 de julho, os EUA anunciaram uma sobretaxa no valor de 250 dólares (cerca de 215 euros) para a obtenção de um visto de entrada no país. Dois meses depois dessa revelação e a poucos dias da entrada em vigor, prevista para outubro, a US Travel Association anunciou a suspensão temporária dessa taxa, evocando negociações com o Congresso americano.
Caso a medida tivesse sido implementada, o custo total do visto para estrangeiros subiria para cerca de 459 dólares (aproximadamente 390 euros). Atualmente, o visto custa 185 (perto de 160 euros), necessitando o viajante pagar, adicionalmente, 24 dólares (20 euros) para preencher o formulário I-95, que registra a entrada no país.
Em nota à imprensa, a US Travel Association refere que está a “pressionar” o Congresso e a Casa Branca para adiar indefinidamente a aplicação da taxa, admitindo que a taxa adicional colocaria os EUA em desvantagem em relação a outros destinos internacionais, prejudicando setores da hotelaria, restauração e tours turísticos, considerando que o impacto por altura do Campeonato do Mundo de Futebol 2026, a realizar nos EUA, Canadá e México entre 11 de junho e 19 de julho, seria ainda maior.
As negociações da US Travel Association com o Congresso abrangem, igualmente, soluções para reduzir atrasos nas entrevistas de visto, revelando a associação que “esses esforços incluíram a obtenção de 517 milhões de dólares para o processamento de vistos e passaportes”, com o objetivo de acelerar as aprovações com recurso a turnos de trabalho e novas tecnologias.



