A Ryanair mostrou-se pouco preocupada com a greve que os seus tripulantes de cabine espanhóis iniciaram, na segunda-feira, 8, e que deverá durar até janeiro do próximo ano, afirmando que não espera interrupções nos mais de três mil voos previstos para agosto ou setembro.
Em comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea de baixo custo explica que a paralisação tem colhido pouco apoio, uma vez que foi organizada por “dois sindicatos minoritários de tripulantes de cabine”, não sendo, por isso, esperadas interrupções nos voos da Ryanair, à semelhança do que a companhia aérea diz que aconteceu na greve que decorreu em junho e julho.
“Esses dois pequenos sindicatos, que representam apenas um punhado da nossa tripulação de cabine espanhola, realizaram uma série de “greves” com pouco apoio em junho e julho, que tiveram pouco ou nenhum impacto nos voos da Ryanair”, congratula-se a transportadora, lembrando que, em julho, realizou mais de3.000 voos diários e transportou um recorde de 16,8 milhões de passageiros, incluindo muitos com destino a Espanha.
Por isso, a companhia aérea conta que a atual greve tenha um impacto igualmente diminuto, até porque os poucos voos da Ryanair que foram cancelados em julho, por ocasião da anterior greve, foram mais afetados pela paralisação dos controladores aéreos, do que pela greve dos tripulantes de cabine.
Além disso, acrescenta a Ryanair, a companhia aérea está confiante de que o facto de ter chegado a acordo com o sindicato CCOO, que representa a maioria dos tripulantes da transportadora, fará a diferença quanto ao número de voos que venha a ser afetado.
“A grande maioria da tripulação de cabina espanhola da Ryanair é representada pelo sindicato CCOO que já chegou a um acordo laboral com a Ryanair que cobre a maior parte da nossa tripulação de cabina espanhola”, lembra a companhia.