Bruxelas proíbe o Governo português de pôr mais um cêntimo que seja no capital da empresa durante os próximos dez anos
Será a última tranche de capital público na companhia aérea, perfazendo os 3,2 mil milhões de euros estabelecidos no acordo com a Comissão Europeia que, recorde-se, proíbe o Governo português de por mais um cêntimo que seja no capital da empresa durante os próximos dez anos a contar a partir de janeiro de 2023.
Fontes do Executivo lembram que aquando do anúncio do plano de reestruturação, no ano passado, o Governo referiu que a TAP teria de encontrar um parceiro estratégico porque não pode ficar isolada no mercado altamente competitivo da aviação comercial. Mas a exigência do Executivo para vender parte do capital é que o hub de Lisboa se mantenha, com escala dos voos do Brasil e da África Lusófona na capital portuguesa.
Essa será a condição sine qua non para o Estado português vender uma participação da TAP a um grande grupo privado, o que significa que o grupo onde está a Ibéria não pode ser candidato porque o interesse natural seria desviar o hub para Madrid.
A mesma fonte garante que já há vários interessados europeus. A negociações vão decorrer no próximo ano e por um período de 12 meses como admitiu o primeiro-ministro António Costa no Parlamento. FONTE: SIC