O presidente do Grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, admitiu ao Diário de Notícias (DN) que está “receptivo a analisar oportunidades” para entrar na privatização da TAP, apesar da aviação não ser “especialidade” do grupo.
“A partida não é a nossa especialidade, mas estamos sempre receptivos a analisar oportunidades”, disse Jorge Rebelo de Almeida, negando já ter recebido qualquer contacto nesse sentido.
Apesar de não ter sido contactado, o presidente do Grupo Vila Galé não descarta a hipótese de vir a integrar um consórcio para concorrer à privatização da TAP, cujo caderno de encargos foi conhecido no início de setembro e prevê a admissão de consórcios que incluam empresas de outros setores, desde que exista um parceiro do setor da aviação com conhecimento do negócio e cujas receitas sejam de, pelo menos, cinco mil milhões de euros por ano.
Jorge Rebelo de Almeida considera que a privatização da TAP é “irreversível”, mas diz que, agora, a prioridade deve passar pela melhoria das condições de acolhimento de estrangeiros no Aeroporto de Lisboa.
“A privatização da TAP – goste-se ou não – tornou-se irreversível e bom é que, por esse motivo, se concretize e termine a novela. Importante agora é melhorar o serviço de estrangeiros no aeroporto com rigor, eficácia e simpatia”, acrescentou o presidente da Vila Galé, em declarações ao DN.
Pela importância que tem para o turismo, Jorge Rebelo de Almeida defende que é necessário encontrar “soluções intercalares” para o aeroporto de Lisboa, enquanto se aguarda a construção do Aeroporto de Alcochete.



