Os problemas que afligem o Centro de Maceió chegaram a orla marítima com a proliferação dos vendedores ambulantes que infestam as praias com bugigangas de toda espécie, que vai desde capa para aparelho celular, passando roupas e produtos eletrônicos contrabandeados.
O turista que pensa em fica na praia tomando sol descansando não consegue fica um minuto sossegado, sem ser incomodados com as “ofertas”. Um problema que não tem controle da prefeitura e que deixou esse abuso crescer a tal ponto, que o presidente da Associação Brasileira da Industria Hoteleira (Abih) Milton Vasconcelos desabafar afirmando que a situação é insustentável.
Segundo ele os turistas não aguentam mais o assédio dos vendedores ambulantes, que se multiplicaram de tal forma, que hoje quem fica na praia é abordado no mínimo por 10 a 12 ambulantes, em menos de 10 minutos.
Muitos dos vendedores não são sequer alagoanos e os produtos oferecidos são de origem ilegal. Nos finais de semana, geralmente as sextas-feiras, se pode notar veículos vindos do interior de Pernambuco, descarregando produtos com verdadeiros batalhões de vendedores irregulares.
Esses vendedores são recrutados e não são os donos dos produtos (muambas) pois ganham um percentual de comissão de venda. É um comércio ilegal, patrocinado por gente com capital financeira estabelecido em outros estados, que encontram as facilidades de “desovar” esses produtos na orla marítima de Maceió.
O combate a esse tipo de comércio também deveria contar com a fiscalização da Secretaria Estadual da Fazenda, que pode realizar blitz, abordando caminhões e veículos que transportam essas mercadorias (muambas) de forma clandestina, já que não têm nota fiscal. A Polícia Federal também poderia se juntar a operação, já que os ambulantes vendem produtos eletroeletrônicos de outros países.
Vamos aguardar que a autoridade se restabeleça na orla marítima de Maceió e faça cumprir a lei e ordem.