
O impasse entre os vereadores de Arapiraca e a prefeita Fabiana Pessoa, relacionado ao pedido de suplementação orçamentária, está causando uma situação de caos na maior cidade do interior de Alagoas, que tem 220 mil habitantes e atende a mais de 550 mil pessoas de toda região Agreste, nos serviços essenciais de saúde, educação e demais atividades realizadas pelo Poder Público.
A primeira mensagem enviada pelo Poder Executivo foi no dia 28 de outubro, sendo enviada uma segunda no dia 11 de novembro com retificação no percentual de 10 % para 15%. Segundo a Prefeitura o aumento do custeio da máquina pública tem com motivação o incremento das ações sociais de atendimento à população e também obras que foram iniciadas, além de melhorar a limpeza da cidade, que sofria com o acúmulo do lixo urbano.
Os vereadores, contudo, travaram o processo de aprovação do pedido de suplementação argumentando, a princípio, que não foram enviado os balancetes dos meses anterior das despesas realizadas, mas que foram enviados no dia primeiro de dezembro, junto com o as despesas que serão saldadas com o valor solicitado.
Entretanto, para surpresa do Poder Executivo, os vereadores agora apresentam um novo argumento para não votarem o pedido de suplementação orçamentária. Na última terça-feira (2), os vereadores pediram a redução do valor solicitado sob alegação que seria “muito dinheiro”.
Entre as obrigações orçamentárias estão os salários dos servidores, ativos e inativos do mês de novembro, previsto para serem pagos no próximo dia 10; pagamento dos hospitais e clínicas conveniadas, além de fornecedores e prestadores de serviços diversos, entre ele a empresa que faz o recolhimento do lixo da cidade.
O impasse agora é creditado aos vereadores estariam gerando um caos na cidade e que pode ter consequências sérias com a suspensão do atendimento médico aos pacientes que recebem tratamento do combate ao câncer.
O presidente da Câmara, Jairo Barros, afirma que esse impasse não é da Câmara e jura que não tem nenhum jogo nos bastidores da velha política do “toma lá, dá cá”, ou seja, não haveria outros interesses escusos por trás do comportamento dos vereadores.