
Tomar, tem um segredo bem guardado, com monumentos património da humanidade e uma herança que é parte integrante da história de Portugal.
Tomar, a cidade templária, é um mundo de História, segredos e surpresas. Conheça os recantos da Ordem dos Templários, que aqui tinham aqui a sua sede, e muitos outros pormenores que o vão encantar.
Na cidade de Tomar vamos revelar os segredos da mística Ordem dos Cavaleiros Templários. A ordem militar existiu durante cerca de dois séculos, até que foi extinta por ordem papal. Acontece que, em Portugal, a Ordem do Templo não foi bem extinta. Foi (engenhosamente) transformada em Ordem de Cristo. Esta foi a maneira que D. Dinis encontrou de salvaguardar o poder, o conhecimento e a riqueza que a ordem religiosa detinha em Portugal sem desobedecer ao papa. Esta foi a cidade onde o Infante D. Henrique delineou os Descobrimentos em mais duma década de vida em Tomar como Administrador Geral da Ordem de Cristo, que levou Portugal no final do século XV início do século XVI o maior império do Mundo.
A cidade de Tomar é uma lindíssima cidade que nos faz viajar no tempo até a época dos cavaleiros templários de reis e rainhas. Uma das curiosidades da cidade é o seu centro histórico organizado em forma de cruz, tem um convento em cada um dos pontos cardiais, a norte o Convento da Anunciada, a sul o Convento de São Francisco, a este o Convento de Santa Iria, a oeste o ex. Libris da cidade o Convento de Cristo no centro da cruz a praça da República com igreja de São João Batista. Eu sei eu sei quando se fala de Tomar todos querem ouvir falar do Convento de cristo, mas já lá vamos!
Começamos pela igreja de Santa Maria do Olival foi mandado construir pelo Grão-Mestre Português dos Templários Gualdim Pais foia a sede da Ordem dos Templários no país, tendo servido como panteão dos mestres da Ordem, é uma referência na arquitetura gótica portuguesa, pelas suas características. O interior de três naves é amplo e iluminado por uma grande rosácea existente na fachada.
Uma janela património mundial que fala de uma epopeia. Uma adega que poderia ter sido um lugar de iniciação. A mais antiga sinagoga de Sefarad. Uma mata dos sete montes. Mistérios templários escondidos na cidade de Tomar, existiu em Tomar uma importante comunidade hebraica durante os séculos XIV e XVI que é um exemplo da integração pacífica dos judeus em Portugal até à sua expulsão. Apesar de serem uma minoria, praticavam a fé e os negócios com toda a segurança. E esta judiaria tinha a proteção do infante dos descobrimentos. Construída entre 1430 e 1460 por ordem do Infante D. Henrique, a Sinagoga de Tomar testemunha a importância que a comunidade judaica terá tido na cidade desde século XIV, primeiro ao serviço da Ordem do Templo e depois Ordem de Cristo. A sua existência enquanto templo seria, contudo, efémero efeito da conversão dos judeus ao cristianismo decretado por D. Manuel I.
A MATA DOS SETE MONTES esta floresta é um recanto romântico de Tomar e, sem dúvida, um local apaixonante desta belíssima cidade! Esta mata faz a ligação ao castelo e é também conhecida como a Cerca do Convento de Cristo era usada pela Ordem de Cristo, para recolhimento, mas também o local que reunia as hortas e pomares que sustentavam a sua comunidade monástica. Esta mata é, na verdade, o pulmão da cidade de Tomar.

Há por aqui segredos que que vocês vão querer continuar a descobrir!
Visitar a Cidade de é ficarmos envolvidos pelo mistério da Ordem dos Templários a formação de Portugal e os descobrimentos Portugueses.
Não existe outra região onde as lendas templárias tenham deixado um manto tão visível de mistério e magia.
Mas recuemos no tempo. A Ordem do Templo foi fundada em Jerusalém, no ano de 1118, por Hugues de Payens, primo de São Bernardo, e com o entusiástico apoio deste. Em Portugal, tendo como grão-mestre o português Gualdim Pais, registou-se o crescimento “nacional” da vocação templária.
Classificado como Património Mundial da Unesco em 1983 o Convento de Cristo sem dúvida um dos mais belos monumentos de Portugal. Aqui podemos encontrar pontos de interesse o Castelo, claustros góticos e renascentistas, charola e a igreja Manuelina. O ex-líbris do Convento é a charola octogonal uma rotatória criada a imagem do Santo Sepulcro na terra Santa a riqueza arquitetónica do Manuelino tem o esplendor na janela Manuelina.
Bem perto de TOMAR no meio do Rio Tejo, o enigmático Castelo de Almourol é um dos monumentos mais emblemáticos da Reconquista Cristã.
Situado numa ilhota a meio do Rio Tejo, o Castelo de Almourol é um dos monumentos mais emblemáticos que se podem encontrar em Portugal, pelo seu significado e pela paisagem envolvente.
São muitos os mitos e lendas que existem sobre o Castelo de Almourol. Conta-se que nos primeiros tempos da Reconquista, D. Ramiro, um cavaleiro cristão, regressava orgulhoso de combates contra os muçulmanos quando encontrou duas mouras, mãe e filha.
A jovem trazia uma bilha de água que deixou cair quando o cavaleiro, rudemente, lhe pediu de beber. Enfurecido, matou as duas mulheres. Surgiu, então, um jovem mouro, filho e irmão das vítimas, que D. Ramiro prendeu e levou para o seu castelo, onde vivia com a esposa e a filha. O prisioneiro mouro logo planeou assassiná-las em represália.
O jovem mouro envenenou a mãe acabou por se apaixonar pela filha, a quem o pai planeava casar com um cavaleiro de sua fé. Correspondido pela jovem, que, entretanto, tomara conhecimento dos planos do pai, os apaixonados deixaram o castelo e desapareceram para sempre.
Reza a lenda que, nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem e, a seus pés, implorando perdão, o cruel D. Ramiro.
CONVENTO DE CRISTO
Outubro a Maio
Das 09h00 às 17h30 (última entrada às 17h00)
Junho a Setembro
Das 09h00 às 18h30 (última entrada às 18h00)
Encerrado: 1 de Janeiro, 1 de Março, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 24 e 25 de Dezembro.
Bilhetes
Bilhete individual – 6,00 €
CASTELO DE ALMOUROL
Abertura e horário de encerramento:
1 de outubro a 30 de abril (encerra à 2.ª feira)
10h às 13h (última passagem para o Castelo às 12h20)
14h30 às 17h30 (última passagem para o Castelo às 16h40)
Preço – 4 € por pessoa