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A companhia escocesa Ryanair comemorou mais uma sentença que só prejudica as companhias aéreas regulares. Desta vez foi a anulação pelo Tribunal-Geral da UE da aprovação, pela Comissão Europeia, de um auxílio estatal concedido pelo Estado alemão à companhia aérea Condor.
O Governo alemão concedeu um empréstimo de 550 milhões de euros à Condor, em 2020, e que já havia sido beneficiada por um empréstimo de resgate no valor de 380 milhões de euros pelo Executivo alemão, em 2019, após a falência da empresa-mãe, Thomas Cook.
Segundo a Ryanair embora a crise da COVID-19 tenha causado danos a todas as companhias aéreas que contribuem para a economia e a conectividade da Alemanha, “o Governo alemão decidiu apoiar apenas as companhias aéreas ‘nacionais’ ineficientes, incluindo a Condor”, salienta a empresa.
A Ryanair encaminhou, tal como com outras companhias aéreas, a aprovação da Comissão Europeia para “este subsídio ilegal” de 550 milhões de euros à Condor ao Tribunal Geral da UE em 2020, salientando, agora, que “a ajuda do Governo alemão à Condor – tanto em 2019 como em 2020 – foi contra os princípios fundamentais da legislação da UE e distorceu o mercado em detrimento dos consumidores”, diz um porta-voz da companhia de low-cost de origem irlandesa. “A decisão de hoje [9 de junho] é uma vitória importante para os consumidores e a concorrência”, diz o porta-voz da Ryanair, fazendo referência aos mais de 30 mil milhões de euros em “subsídios estatais discriminatórios doados às transportadoras de bandeira da UE”, onde se incluem os 1,6 mil milhões de euros de apoios dados pelo Governo português à TAP.