Dados divulgados pelo site FlighAware informa que, no fim de semana de Natal, mais de sete mil voos foram cancelados pelas companhias aéreas em todo o mundo. A causa para tais cancelamentos, a nova variante da covid, a ômicron.
Nos Estados Unidos da América foi registrado um terço dos cancelamentos de voos, ou seja, cerca de 2.500 das ligações domésticas ou internacionais. Por outro lado, mais de 6.350 voos também sofreram atrasos em todo o mundo.
Neste cenário vivido pelas companhias aéreas, pilotos, comissários de bordo e outros profissionais tiveram que ser colocados em quarentena, após terem estado expostos à covid-19, levando companhias como a Lufthansa, Delta e a United Airlines a cancelar voos.
A United Airlines teve de cancelar 439 voos entre sexta e sábado, 10% dos que estavam programados.
A Delta Airlines, por sua vez, cancelou 170 voos na sexta-feira e 280 no sábado. Pelo menos, uma dezena de voos da Alaska Airlines também foram cancelados, após os funcionários terem estado “potencialmente expostos ao vírus”.
No Reino Unido, várias empresas do setor de viagens também registaram falta de pessoal à medida que os trabalhadores doentes entram em auto isolamento.
Também a companhia aérea alemã Lufthansa anunciou na sexta-feira que cancelou dezenas de voos transatlânticos programados durante as festividades de Natal devido a um “grande aumento” do número de pilotos afastados por motivo de saúde.
Enquanto isso, na Austrália, a empresa aérea Jetstar disse que muitos de seus funcionários tiveram que ser testados e colocados em quarentena por causa do aumento de infeções, causando cancelamentos e atrasos de última hora.
As companhias aéreas chinesas foram responsáveis pela maioria dos cancelamentos: a China Eastern suprimiu cerca de 540 voos, mais de um quarto do seu plano de voo, enquanto a Air China cancelou 267 voos, também perto de um quarto das suas partidas programadas.
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