MEIO AMBIENTE

Ação de educação ambiental em Noronha já fiscalizou 40 embarcações

A Administração de Fernando de Noronha, através da Gerência de Meio Ambiente da ilha em parceria com a Marinha, o Projeto Golfinho Rotador e o Instituto Chico Mendes de Conservação Ambiental (ICMBIO), está realizando fiscalizações educativas em barcos de passeio, de mergulho e canoas havaiana, no Porto de Santo Antônio. A ação, que acontece semanalmente em dias alternados, teve início há pouco mais de um mês e já fiscalizou 40 embarcações.

A fiscalização tem objetivo de organizar a atividade turística náutica de acordo com as leis ambientais, orientando comandantes de embarcações sobre as interações com animais marinhos e aves, além da coleta seletiva nesses transportes. A vigilância acontece nas extensões da Área de Proteção Ambiental (APA) e do Parque Nacional Marinho (Parnamar).

“Nós fiscalizamos se as embarcações estão cumprindo com as leis ambientais, como a questão da interação com os animais e a coleta seletiva. Nosso trabalho é ressaltar o plano de manejo da APA e orientar os responsáveis pelos passeios, para não deixar os turistas alimentarem animais com restos de comida, não dar peixes às fragatas para tirar fotos, respeitar os golfinhos rotadores observando-os de longe, entre outros fatores”, disse a educadora Ambiental da Gerência de Meio Ambiente, Fabiane Vilela.

No momento da vistoria, as orientações são repassadas aos comandantes de cada embarcação, assim como os dados do barco e do responsável são registrados. Caso haja irregularidades, são dadas as devidas orientações, para que os mesmos problemas não venham a ocorrer. A educadora ainda enfatizou que a fiscalização é bem aceita tanto pelas embarcações quanto pelos turistas.

De acordo com o comandante da embarcação Happy Days, José Cássio, a fiscalização é muito importante. “Nós, que trabalhamos com o turismo na ilha, temos o dever de orientar sempre os visitantes sobre o que não se pode fazer durante o passeio, principalmente sobre alimentar os animais jogando bolachas ou biscoitos. Eles precisam procurar seu próprio alimento sem interferências para não desequilibrar o ecossistema”, afirmou José.

O Porto de Santo Antônio possui estrutura adequada, com coletores específicos, para receber das embarcações, o descarte adequado dos resíduos gerados pelos turistas durante o passeio.

Texto e foto: Divulgação

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