A vida no planeta Terra está nas mãos dos dirigentes de 90 chefes de Estado e representantes de 190 países reunidos no Egito desde domingo, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 ( COP27). A temperatura do planeta está subindo rapidamente e causando catástrofes climáticas nunca vistas em vários países. O desmatamento aliado a emissão de cada vez mais gás carbônico na atmosfera, a destruição de ecossistema e a extinção de animais, deverá tornar a vida no planeta insuportável e até por a tudo em pouco mais de 200 anos. Antes, porém, haverá um período de conturbações e até guerras por acesso e domínio a áreas de alimentos e água. Uma herança de duas gerações anterior a que está no comando no mundo e agravada pela atual, que continua a manter a destruição do meio ambiente. As novas gerações são as vítimas deste crime que vem sendo praticado de forma irracional e gananciosa porque a prática em destruir o meio tem sempre como fim o lucro e o enriquecimento de grupos empresariais e de políticos corruptos. É necessário lembrar que o Brasil possui um papel importante no equilíbrio ambiental no mundo, já que em nosso território está o “pulmão do mundo”, a floresta Amazônica que já deveria ter uma lei radical proibindo qualquer tipo de desmatamento ou atividade de mineração. Diante da inércia dos governos brasileiros, há quem defenda a “internacionalização” da região de toda região da Floresta Amazônica, não só no Brasil, mas em toda América Latina, o que poderá levar a um conflito armado.
Recursos internacionais
Possíveis medidas de mudança climática foram discutidas na Assembleia Geral das Nações Unidas de 2022 , incluindo os governos de várias nações insulares lançando a iniciativa Rising Nations, e Dinamarca e Escócia anunciando medidas de financiamento climático para países em desenvolvimento.
Turismo ameaçado
Uma das atividades que mais gera postos de trabalho no mundo é o turismo está ameaçado com a destruição do meio ambiente. O turismo é uma indústria sem chaminés que depende das belezas naturais e também das obras de infraestruturas como saneamento básico deverá ser afetado com a poluição ambiental, em 20 anos.
Nordeste/Alagoas
A região do Nordeste brasileiro, tão sofrido com os longos períodos de estiagem, tem na atividade turismo uma esperança que tem revertido, municípios atingidos pelas secas em destinos turísticos, gerando postos de trabalho, cidadania e principalmente dignidade e perspectiva de vida. Contudo, o processo de desertificação é uma ameaça presente no Nordeste que precisa de ação de reversão.
Costa dos Corais
Em Alagoas fica o trecho mais lindo do segundo maior banco de corais do mundo, que começa em Tamandaré Pernambuco e termina em Paripueira em Alagoas, que necessita de fiscalização rigorosa, diante da ganância de empresários que continua achando que aquele bioma resiste a estresse constante do número de turistas que aumenta a cada ano.
Dunas do Peba
A Foz do rio Francisco possui um complexo de dunas douradas que integra um Aérea de Preservação Ambiental (APA) para desova de tartarugas marinhas e procriação de pássaros migratórios. Está APA é também berçário da fauna marinha e fluvial, que sofre com o desmatamento das margens do rio, pelas plantações de cana-de-açúcar, coco e arroz.
Cânions do São Francisco
A região dos Cânions do São Francisco está integrada ao bioma da caatinga, berçário de pássaros silvestres e que abriga sítios arqueológicos importantes. Contudo, a falta de estrutura dos órgãos ambientais para fretar a ganância de empresários na exploração do turismo tem colocado em risco a beleza natureza que atrai o turista como no Vale dos Mestres, em Sergipe e que só foi contido graças a denúncias da imprensa.
Lagoas
Alagoas ganhou este nome graças ao número de lagoas que possui. Todas majestosas e farta de alimentos, contudo ao longo das décadas e o crescimento desordenado das cidades, como Maceió, Marechal Deodoro, Pilar, Santa Luzia do Norte, Roteiro, Jequiá da Praia tem proporcionado danos ambientais.
Mundaú
A linda lagoa de Mundaú que mata a fome de milhares de maceioenses que sobrevivem da pesca do sururu agoniza sem nenhuma ação para reverter a situação. Bastava apenas que obras de saneamento básico fossem realizadas e a fiscalização para acabar com a retirada dos manguezais. A lagoa de Mundaú, também faz parte de roteiros turísticos como os passeios de barco pelas nove ilhas, famoso em todo Brasil.
Manguaba
Integrante de nosso sistema estuário marinho, a lagoa Manguaba tem um grande importante em todo ecossistema lagunar na região metropolitana de Maceió. Fonte de alimento e transporte entre as cidades, através da ligação com a lagoa de Mundaú, é considerada o principal para a sobrevivência do manguezal. A lagoa de Manguaba é também vítima da falta de saneamento básico e poluição agroindustrial.