A decretação da recuperação judicial da Latam, no Brasil, envolve outros assuntos financeiros que não estão ligados a crise aérea causada pela pandemia, mas injeção financeira a empresas familiares da América Latina O portal Traveleekly.com dos Estados Unidos revela isso.
“A Latam incorporou sua subsidiária brasileira em sua reorganização de falências no Capítulo 11. A medida coincide com a obtenção de US $ 1,3 bilhão em financiamento de devedores em posse da empresa de investimentos Oaktree Capital Management, sediada em Los Angeles. Se aprovado pelo tribunal de falências, o financiamento aumentaria os US $ 900 milhões prometidos pelos principais acionistas latino-americanos Qatar Airways, a família Cueto do Chile e a família Amaro do Brasil no momento do pedido do capítulo 11 no final de maio.
A inclusão da subsidiária brasileira, a maior unidade da América Latina, no arquivamento é a maneira mais fácil de dar acesso ao financiamento proposto ao devedor em posse, disse a empresa. As subsidiárias da Latam no Chile, Peru, Colômbia, Equador e EUA já foram incluídas no documento. A unidade da transportadora Argentina cessou as operações no mês passado.
Como suas outras afiliadas de reestruturação, a subsidiária do Brasil operará normalmente, continuará pagando aos funcionários e honrará tickets e acúmulo de pontos de fidelidade.
“Essa demonstração de confiança no futuro do grupo nos permitiu garantir todos os recursos necessários para continuar operando durante a crise e à medida que a demanda se recuperar, para concluir com êxito o processo do capítulo 11”, disse o CEO da Latam, Roberto Alvo, sobre o financiamento da Oaktree”, diz o Portal.
A diretoria chegou a declarar que espera que não precise de nenhum auxílio estatal. Será?