O Governo Português obteve autorização da União Europeia para investir 1,2 bilhão de euros na companhia aérea TAP. Contudo a operação depende de autorização dos acionistas, que vão analisar as condições exigidas pelo Estado.
Os recursos serão injetados em parcelas em forma de empréstimos, que tem prazos para serem cumpridos para o pagamento, além de um relatório de ações de recuperação financeira. Segundo o Ministro da Infraestrutura de Portugal, Pedro Nuno Santos, não está descartada a possibilidade um empréstimo privado garantido pelo Estado.
De acordo com Santos, o repasse em 2020 não deve ultrapassar 1 bilhão de euros.
“É natural que um plano de restruturação pressuponha a capitalização da empresa. Não está em lado nenhum que o Estado tenha de ser o único a capitalizar a empresa”, delarou Pedro Nuno Santos.
O Governo de Portugal quer maior controle sobre a gestão da empresa e principalmente do dinheiro injetado, pois o objetivo é manter a manutenção da TAP, por questões estratégicas para o Estado.
O protocolo de exigência quer viabilizou o empréstimo tem como clausula, o pagamento em seis meses, operação classificada por integrantes do Governo de Portugal praticamente impossível.
Um desses integrantes do Governo é o secretário de Estado do Tesouro, Álvaro Novo, que o acredita que o prezo de seis meses será estendido, mesmo com um projeto de reestruturação que seja aprovado pela Comissão Europeia.